Desde criança sou apaixonado por rádio. Numa época (não muito distante), quando internet nem fazia parte de minha imaginação, o rádio já fazia parte do meu dia-a-dia.
Muitas vezes acordei às 5:30 da matina para ouvir o programa do Zé Betio, na Rádio Capital, ou O Pulo do Gato, na Bandeirantes. Quase diariamente ouvia RP É Notícia, com o saudoso Afonso Celso Gobato, na Rádio Progresso de São Carlos.
À tarde, gostava de ouvir o programa de Corauci Neto, na Rádio 79 de Ribeirão Preto. E à noite, o ponteirinho tinha destino certo no dial: 1.220 kHz, A Turma da Maré Mansa!
Certa vez, meu pai me apresentou as Ondas Curtas em nosso pequeno radinho portátil, marca Philips eu acho. Fiquei fascinado ao ouvir locuções em outros idiomas e saber que aquelas ondas de rádio vinham de outros países, a milhares de quilômetros de distância, e até do Japão!
Daquela noite em diante, minha relação com o rádio nunca mais foi a mesma. E muitas são as memórias...
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